domingo, abril 30, 2006

Patthy

Uma pessoa importante a se relatar nesse blog é a presença fundamental dessa garota na minha vida.
Tenho que falar de uma pessoa muito especial que a cada dia mais tem alegrado minha vida aqui nos EUA. Patthy, uma amiga do Brasil que conheci de forma curiosa. E o que aparentemente ficaria em apenas dois conhecidos, tem ficado cada vez mais forte. Conversava-mos muito no Brasil através do e-mail (visto que moramos disantes um do outro) e tem sido uma pessoa muito carinhosa comigo. São pouquíssimos os que me mandam e-mail, ou dizem que estão lendo meu blog (detalhe, um dos objetivos desse blog é justamente manter meus amigos e familiares informados) e essa garotinha tem feito isso, e muito. Sempre tem me manda um e-mail preocupada comigo ou me perguntando o que tenho feito aqui. Logo quando cheguei nos EUA, o primeiro mês, foi muito difícil de conectar na internet ou telefonar para o Brasil e a Patthy sempre dava um jeitinho de mandar algum recado. Haaa... claro, sempre me manteve informado das "paradas de sucesso" que tocam nas ráidos do Brasil (hahaha) .
O mais interessante é que ela tem se tornado a pessoa com quem mais converso. Até então, a nossa principal forma de comunicação ainda era o velho e bom e-mail... mas agora já consigo acessar a internet do meu computador em casa e isso tem facilitado muito. Agora conversamos via msn. Sempre quando chego do trabalho, tenho a oportunidade de conversar e fazemos isso por horas. Muito bom, mas muito bom mesmo conversar com essa garota que vem conquistando um espaço cada vez maior no meu coração. Agradeço a Deus por coloca-la na minha vida. Temos uma amizade recente, mas várias histórias para contar.
BOm é isso, não poderia deixar de dizer que essa garota especial, que surgiu assim "de repente" tem me feito mais feliz aqui nessa terra distante.

sexta-feira, abril 28, 2006

Uma nova visão sobre o trabalho.

A vida nos EUA não está sendo nada fácil, é bom viver aqui.. mas a saudade aperta, as dificuldades vão surgindo. Graças a Deus somos dois e isso ajuda a vencer as dificuldades.
Afonso também tem trabalhado com o TAPE. Esse serviço realmente não é fácil. Tenho aprendido várias coisas, uma delas é a ver as situações de uma forma diferente. Trabalho com Rodrigo, um garoto mais novo que eu, deve ter aproximadamente 19 ou 20 anos. Com certeza é a pessoa que mais vi trabalhar na minha vida. Detém uma destreza incrível e um ânimo ao trabalho que realmente nunca vi ninguém assim. Trabalha 12, 13, 14 ou até 16 horas por dia sem parar. Fazendo uma parada para o almoço de apenas 30 minutos. E se deixar, ele trabalharia mais. Não são simplesmente coisas que escuto dele... vejo isso na prática. Seu único objetivo e fazer dinheiro o quanto antes para voltar para o Brasil. Vive aqui ilegalmente tem uma mulher e filha no Brasil que quer muito ver. Esse complexo de elementos (saudade, vidaa dificil no Brasil, oportunidade nos EUA) o faz trabalhar freneticamente em busca de um futuro melhor. Tem planos para o futuro que se norteia em adquirir imóveis no Brasil e viver dessa renda. Tenho aprendido muitas coisas com ele. Não só do trabalho, mas de experiências de vida mesmo. Sou tratado no trabalho como um garoto "perdido na vida". Ninguém na verdade intende meus objetivos ou faz questão de entende-los. Talvez seja incomum ou incocebível que um garoto venha para cá simplesmente para viajar e estudar. Adquirir conhecimento através da prática e da viagem. Enfim... sou um extranho no meio de pessoas que estão mortalmente contaminadas pelo virus do captalismo. Enfim, tenho visto de perto o que é trabalho ou o até que ponto se pode trabalhar por dinheiro. Realmente nunca vi pessoas trabalharem tanto por dinheiro. Tenho que ressaltar que aqui o esforço é válido, o retorno, quase garantido. Se muito trabalha, muito se recebe. Indiferente se é patrão ou peão.
Acordo de manha e não consigo segurar um copo de leite com minha mão. Meus dedos estão inchados e tenho medo de estarem irreversíveis. Doem muito. Trabalho pesado, não estou acostumado com isso. Quando chego ao trabalho, já quero ir embora. Tem sido triste chegar na casa em construção e pensar que passarei as minhas próximas 10 horas alí trabalhando e trabalhando pesado. O horário de almoço já é mais do que um horário de refrigério.. é um tempo de alívio. Trabalho tanto assim, já não mais porque quero, mas porque trabalhamos em outra cidade e tenho que acompanhar os demais. Como eles querem sempre trabalhar mais, meu voto se anula frente a fome de dinheiro.
Não sei quanto tempo aguentarei. Mas vou me esforçar, afinal, também preciso pagar minhas contas.

quinta-feira, abril 27, 2006

Afonso desanimado...

O Afonso esses dias anda um pouco desanimado. Isso é ruim pois quebra um pouco o espírito aventureiro. Está sendo um pouco delicada a adaptação ao novo emprego e expectativas. Nem tudo tem saído exatamente como imaginamos e mudanças e adptações são necessárias a todo momento.

Creio que isso vai passar logo sem gerar grandes turbulências.

terça-feira, abril 25, 2006

Saindo para arrumar emprego

Hoje foi o dia! Acordei 6 da madruga e fui para a padaria com Luciano e Afonso e lá ficamos por algum tempo conversando com o pessoal que estava passando para tomar café e ir trabalhar.

Desde o início sabiamos que não seria fácil arrumar um "novo"emprego sem uma análise e procura prévea, e por isso estamos preparados para qualquer tipo de trabalho desde que seja digno.

A turma que estava na padaria estava disposta a ajudar-nos e foram bem atenciosos. Pegaram o nosso telefone para contato e começaram a ligar para os amigos (para saber se alguém precisava de ajudante) e numa dessas apareceu um precisando de ajudante para trabalhar com TAPE.

Como só tinha uma vaga, Afonso e eu já tinhamos combinado que tirariamos na moedinha e assim foi feito. O luciano jogou a moeda e ganhei no melhor de 3.

Afonso ficou e continuou procurando emprego que veio a conseguir no dia seguinte no mesmo ramo de atividade.

segunda-feira, abril 24, 2006

Pedalando e conhecendo

Acordei tarde (aproveitei para descançar) e depois saímos para conhecer a cidade. Pegamos a bicicleta do Luciano e da Rebeca e fomos descobrir a cidade de bridgeport.
Foi interessante, rodamos vários pontos da cidade acabamos descobrindo referências importantes e aproveitei para mandar fotos e cartões postais para o Brasil.

Particularmente acho Bridgeport uma cidade muito mais bonita do que Orlando. Aqui tem cara mais de americano na essência. Orlando é uma cidade muito maqueada para receber turistas, não podia voltar para o Brasil falando que conheci os EUA vivendo só em Orlando.

Na padaria conversamos com um pintor que nos deu as dicas de onde conseguir emprego. Amanhã devemos acordar bem cedo e sair em busca de trabalho, isso é, se não estiver chovendo.

domingo, abril 23, 2006

Ministério Internacional Emanuel

Continua chovendo. Assim fica difícil de procurar emprego, mas está bom para ficar em casa dormindo.

Passei o dia inteiro em casa e mais a noite fui para a igreja. Foi muito bom ter ido lá, já estava sentindo falta do calor dos irmãos e estar em comunhão.

Depois do culto um irmão (Sérgio) me conheceu e me apresentou para várias pessoas da igreja, o pessoal se prontificou para me ajudar a achar um emprego (eles pegaram meu telefone), me chamaram para célula, para o culto dos jovens, conversei com o líder dos jovens e falei que já tinha trabalhado com equipamento de som no Brasil. Ele ficou numa alegria pois estavam precisando de gente para trabalhar nessa área. Foi muito gostosa essa comunhão depois do culto.

sábado, abril 22, 2006

Chuva e mais chuva!

A chuva não para!! Desde a hora que chegamos está chovendo sem trégua. Tinha a intenção de conhecer a nova cidade hoje mas estou achando um pouco difícil.

Aproveitei o dia para por as pendências em ordem. Tinha que catalogar as fotos que venho tirando aqui nos EUA e gravar em CDs (para mandar para a família no Brasil).
Bem mais a tarde, quando a chuva parou, Afonso e eu saímos para dar uma volta e familiarizar com a cidade.

quinta-feira, abril 20, 2006

A longa viagem de Trem (27 Horas)

Acordamos cedo e terminanos de fazer as malas. Ainda antes das 8 da manhã já estavamos almoçando para aguentar a viagem. O Flávio nos ajudou e deu uma carona até o ponto de ônibus porque as malas estavam pesadas demais para conseguir leva-las a pé.

Pegamos 2 ônibus até a estação de trem, e por e tirar mala do ônibus não foi uma tarefa fácil. Ainda bem que eramos 2 porque assim as coisas ficavam mais fáceis.

Ao chegarmos na estação um dos atendentes nos disse que as malas não poderia tem mais do que 50 libras (nem tinhamos idéia do tanto que era isso) mas quando fui pesar a minha mala, ela tinha mais de 95 libras!. Quase dei um troço! E agora??? O que devo fazer?? O atentende nos orientou a comprar caixas de viagem e distribuir o peso. Dá para imaginar o despero e a bagunça que foi abrir as malas no meio da estação e ficar enchendo caixa até dar o peso ideal? Bom... sei que no final deu tudo certo. Tinha uma mala gigante (agora meio vazia) 2 caixas de papelão, uma mochila nas costas e 27 horas de viagem pela frente.

Embarcamos e começamos a viagem. O lugar onde sentamos tinha uma tomada elétrica e isso nos permitiu ligar os laptops e fazer várias coisas, entre elas: atualizar o blog, jogar Age of Empires 3, escrever e-mail (não tinha acesso a internet, mas dava para adiantar as coisas), organizar fotos etc.

Como bom brasileiro, não faltou farofa na viagem. Eu fiz alguns pães com salame e chedar, levei suco e gatorade para amenizar os altos custos de alimentação que teria na viagem.

A viagem foi tranquila, cheia de paradas (principalmente na Flórida), deu para fazer alguns amigos, para dormir, para apreciar a paisagem, ver a diferença entre os estados americanos e a cultura do povo, deu para apreciar a diferença da vegetação, enfim, foi muito legal.
A viagem teve um atraso de 2:40h mas deu tempo para chegar em Washington, DC e aguardar a nossa conexão. O que eu e o Afonso não sabiamos é que no norte não se pode levar "malas" de viagem no trêm. Parece que não tem um compartimento específico para bagagens como teve na flórida e tivemos que colocar as malas dentro do vagão de passageiros. Aí deu para ter idéia de onde colocamos as malas né... foi mala na cabine telefônica, no compartimento de mala de mão, atrás da poltrona.. onde tinha um espacinho.. hehe.. foi mala!

No Norte a paísagem começou a ficar mais bonita e bem diferente do que estavamos acostumados a ver. Chegando em Bridgeport o Luciano nos recebeu e nos levou para sua casa.
Encontrei a Rebeca e ficamos conversando Luciano, Rebeca, Afonso e eu noite afora.

terça-feira, abril 18, 2006

Comprando a "mala"

Afonso e eu saímos para comprar as malas. Foi uma árdua e difícil missão. Como temos as mesmas metas, muito do que queremos é comum e para comprar essas benditas malas não foi nada fácil.

Analizamos todas as possililidas: chuva, praticidade, espaço interno, divisões, beleza, resistência, enfim.. nada passou desapercebido. Comparamos as malas por várias vezes até o vendedor cansar e desistir de atender a gente. Aí fomos para o plano "B". Saímos da loja da Samsonite, pensamos.... discutimos... e fomos para outra loja da Samsonite tirar as dúvidas. Ainda depois de algum tempo, finalmente decidimos e compramos as malas.

Comprar malas que vão nos acompanhar por toda essas jornadas não é missão fácil. Tivemos que ponderar várias condições climáticas e infortúnios que possam acontecer, mas agora a decisão foi tomada e bola para frente.

segunda-feira, abril 17, 2006

Despedida da Universal - Passeio com Shineider

Dei um convite que ganhei para o Shineider (room-mate) e fui com ele na Universal. Foi um dia muito agradável, fizemos os dois parques (aproveitamos que o parque tava fechando mais tarde) fomos nas melhores rolercoaster, rides e shows. No final aproveitamos para ver a queima de fogos.

O Shineider é uma daquelas pérolas que encontramos na curva do caminho, se passar rápido demais acaba deixando para trás. Foi muito bom poder morar com ele esse tempo. Por termos muito em comum e ele ser mais experiente, tive muito o que aprender com ele nesses dias. Nunca esquecerei as nossas longas e filosóficas conversas de fim de noite.

domingo, abril 16, 2006

Despedida da Galera (casa do Flávio)

Enquanto estive na casa do Flávio fiz vários amigos. Isso foi legal porque foi mais uma experiência diferente. Tive contato com pessoas mais velhas, que já fizeram esse tipo de programa anteriormente e agora tem novos objetivos. Foi bom conversar com essa pessoas.Hoje eles combinaram e fizeram uma festa de despedida para nós na casa do Flávio. A galera apareceu e pedimos pizza e ficamos conversando um tempão. Foi muito bacana esses dias que estive na casa do Flávio e tendo contato com esse pessoal.

Algumas pessoas que marcaram a minha estadia lá foram: Flávio (lógico), Shineider,Roberta, Sérgio e outros que infelizmente não lembro o nome agora. Mas cada um de uma forma teve sua participação.

Deixo aqui os abraços para os meus novos amigos.

sábado, abril 15, 2006

Último dia na Universal

Quando fui para o trabalho a galera já ficou me perguntando se realmente era o último dia que ira trabalhar. Foi triste mas tive que deixar a galera. Gostei do período que trabalhei no MIB. Não chorei porque sei que na vida tudo é passageiro e que tudo tem o seu tempo, não devemos querer eternizar os lugares ou as pessoas, temos que eternizar as lembranças e com o que aprendemos com elas.

Na Universal fiz grandes amizades, aprendi muito sobre vários fatores da vida, aperfeiçoei meu inglês, conheci gente do mundo todo, me diverti e muito mais. Enfim, o meu tempo na Universal Studios foi realmente muito bom na minha vida. Foi uma degrau que tive que subir na vida. E sei o tanto que esse degrau não foi fácil de subir.

Algumas pessoas perguntaram se iria voltar para o Brasil, outros quase choraram, outros disseram que estou indo e estou deixando saudades, outros nem ligaram, outros queria saber quando eu voltaria para Universal. Enfim, pensaram e perguntaram de tudo. Outros nem se manifestaram, mas a vida é assim, tenho que aprender a conviver com isso.

Adeus Universal. Sentirei saudades daqui.

sexta-feira, abril 14, 2006

Correria total

O problema é tão grave que até o Afonso tirou um off para me acompanhar e ajudar no que fosse preciso. Fomos ao banco e tivemos que tirar vários relatórios de várias formas para que atendesse a necessidades exigidas. Depois disso tudo levar para análise do advogado e sua apreciação para que hoje ainda ele dé entrada no meu processo de extensão.
Deus mais uma vez (ele sempre tá me ajudando né..) me deu uma "forcinha" para resolver isso.

Depois de muita correria tudo deu certo e o advogado consegui entrar com o processo antes do prazo de expiração.

Senti um diferencial desse problema para os outros. Esse talvez foi uma dificuldades mais graves que tive que enfrentar aqui mas me senti mais preparado para resolve-lo. Talvez um pouco mais experiente. Isso é bom, posso sentir a minha evolução desde de quando cheguei aqui.

quinta-feira, abril 13, 2006

E agora???

Estava trabalhando todo tranquilo quando o Afonso me liga me dizendo que o advogado queria falar comigo porque algo tinha de errado na minha documentação. Nem consegui trabalhar direito e na primeira oportunidade liguei para eles. Não consegui falar com a pessoa que me procurava. Tentei insistentemente até conseguir e recebi a bomba dizendo que o meu estrato bancário não teria o meu nome e assim não daria para provar que o dinheiro seria meu. O pior é que um dia antes tinha feito um saque alto e o dinheiro se tornara insuficiente para a comprovação do processo.

Tive que mobilizar meio mundo a meu favor para resolver mais esse problema que apareceu tão de repente e que poderia inviabilizar minha permanência nos EUA. O meu visto vence no sábado e hoje é quinta. Tudo o que tenho que fazer deve ser feito na sexta. Orei e pedi a Deus orientação e sabedoria porque dependeria de muitas pessoas, inclusive do banco para resolver esse problema.

sábado, abril 08, 2006

Tornados!!!!

Tornados para todos os lados! É só isso que vejo na televisão aqui! Vários estados perto da flórida já foram terrivelmente castigados pelos redemoínhos. Cidades inteiras destruídas, carros, casas e tudo que ele encontra pela frente.

Acabei de ler uma notícia na internet que tornados podem acontecer em qualquer lugar e qualquer momento aqui nos EUA.

Até o momento estou tranquilo.. vamos ver o que vai dar né! O pior que pode acontecer é... aumenta ainda mais as aventuras aqui nos EUA.

terça-feira, abril 04, 2006

Entregando a documentação para o visto

Solicitei esse day-off para terminar de arrumar a documentação. Acordei um pouco mais tarde e aproveitei para ir no advogado entregar toda a documentação necessária.

Agora tudo fica mais perto, vejo o meu sonho tomando forma cada dia que passa.

O Brasil tem um novo sentido para mim. É extranho pensar assim mas o Brasil se tornou na minha cabeça o único lugar que eu posso viver sem ter que ficar pedindo autorização para ninguém. Posso simplesmente viver.

Com as minhas viagens e distância de casa vários paradigmas vão quebrando. Isso é bom e ruim ao mesmo tempo. Tenho que me aperfeiçoar e usar muito mais o bom senso.

segunda-feira, abril 03, 2006

Disney World (again)

Jonnhy tinha convidado o Afonso e eu para irmos na Disney a algum tempo, e esse dia chegou. Marcamos o local onde ele pegaria o Afonso e depois eu. Tive um pequeno desencontro de informações sobre o local marcado, mas nada que uma ligação para o celular não resolvesse.

Queria muito visitar a Disney denovo, já tinha ido uma vez com o Albert (MIB) mas visitamos poucos lugares e não tive muito tempo para realmente passear por lá. Jonnhy também é funcionário da Disney (isso é comum aqui, as pessoas terem mais de um emprego) e por isso ele tinha tickets para nos dar. Chegamos bem cedo na Disney, uns 15 minutos antes de abrir, o nosso amigo tinha que trabalhar (Jonnhy não tinha off nesse dia) e Afonso e eu andamos pelos 4 parques da Disney e marcamos um local para encontrarmos o Jonnhy assim que ele saísse do serviço.

Fomos no Epcot (talvez um dos mais interessantes parques da Disney), MGM, Animal Kingdon (A montanha russa Everest é realmente muito legal) e encontramos nosso amigo no último parque o Magic Kingdon e ficamos lá até o parque fechar(23:00h).

Foi muito legal esse dia na Disney. O ideal para fazer todos os parques sem pressa e rependindo o que gostou são necessários 5 dias. Um para cada parque e 2 para o Magic Kingdon (que realmente é grande) mas creio que fomos nos principais e melhores brinquedos.
Algo que aconteceu e me chamou atenção foi quando estavamos (Afonso e eu) na gigantesca fila do recém lançado Everest um senhor nos deu 2 fast pass. O que demorariamos mais de uma hora enfrentando a fila, não gastamos nem 5! Agradeço a Deus e aquele senhor que nem conheço direito.

A Disney tem um diferencial para com a Universal porque esse tipo de entretenimento é o seu principal ramo de atividade e nisso eles tem experiência e muito dinheiro investido. A Universal tem brinquedos mais novos, bem interessantes mas não dá para comparar com a Disney porque os dois tem focos e origens diferentes.

Enfim, aproveitei o máximo que pude dos dois parques.

sábado, abril 01, 2006

Voltando para casa de Carona

Sábado. Começou o período maluco do Spring Break. O Parque começa a fechar mais tarde. Hoje fechou as 9 PM, mas o meu team lead me pediu para ficar a ajudar a fazer algumas outras atividades, como checar os lockers e levar as coisas perdidas para o "lost and found". Na saída encontrei uns amigos americanos e fiquei converando. Quando finalmente decidi ir embora vejo o ônibus passando (mal sabia eu que aquele era o último).

Fiquei mais de uma hora e vinte esperando o próximo ônibus passar. Quando cansei, resolvi ligar para o flávio e pedir para ele me buscar, já era mais de 23:30pm. Começo a fazer a ligação e o telefone me pede 50 centavos. Vou colocando todas as moedinhas que tenho e ainda fica faltando 10 centavos. A cena foi muito engraçada, eu segurando o telefone com uma mão e pedindo 10 centavos com a outra para as pessoas que estavam passando por perto. Como ninguém me deu... resolvi ir até as pessoas que estavam um pouco mais longe.

Finalmente com os meus 50 centavos, consigo ligar para o Flávio que estava usando a internet, ou seja, telefone mudo. Espero um tempo e tento ligar de novo. Mesma coisa. Enfim.. cansado de tentar ligar, volto para o ponto de ônibus, agora um outro mais para frente onde tinha uma garota esperando o mesmo ônibus. Logo que a vi pensei, "ótimo, se ela está aqui é porque sabe que está vindo um busão logo né!". Para minha surpresa, a primeira pergunta que a garota faz para mim é a que horas o próximo ônibus vai passar?

Pronto! Dois perdidos no mesmo ponto de ônibus. Já era quase meia-noite e cada vez mais o trânsito e a esperança de passar um ônibus iam diminuindo. Resolvi novamente ligar para o Flávio, o meu celular não funcionava e o telefone público já estava longe demais para voltar. Fui até o Papa Jones (uma pizzaria) e pedi o telefone emprestado para fazer uma ligação. A galera gente boa me emprestou o telefone sem problema, mas o Flávio ainda estava na internet.

Passou um bêbado e a garota começou a conversar com ele. Por sorte ele tinha um schedule do nosso tão esperado ônibus e assim descobrimos que já não tinha mais ónibus naquela noite. E aquele ônibus que vira passar era realmente o último. Como esse era só o primeiro dos dois ônibus que tenho que pegar para voltar para casa.

Resolvi apelar para a Carona. Já não tinha outra opção. Já era 0:20h (meia noite e vinte) e comecei a pedir carona na estrada. Passaram vários carros até que um parou e disse assim: "entra aí". O cara nem quis saber para onde eu ia para saber se poderia me dar carona ou não, simplesmente mandou eu entrar, perguntou para onde eu ia e disse que ia me deixar em casa.

No início fiquei meio receioso, mas realmente não tinha outra opção a não ser aceitar e fui.
Começamos a conversar sobre vários assuntos e assim disse que era brasileiro. Logo em seguida começamos a falar sobre Futebol (ele gostava muito) e fez várias perguntas sobre o esporte (que era um de seus preferidos). A pequena viagem foi tranquila e tudo deu certo Graças a Deus. Mas a verdade é que nunca esquecerei a carana que aquele paquistanês me deu naquela noite.